domingo, 23 de novembro de 2008

blog Cine Luz/DC | 22.11.2008

Ouroboro, obra aberta
por Jéferson Lima


Há muitas perguntas que não podem ser respondidas sobre o curta-metagem “Ouroboro”, de Maurício Antonângelo, exibido na tarde de quinta-feira no Teatro Nacional Claudio Santoro, durante o 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Mas há algumas conclusões possíveis, mesmo para quem não gosta do tema sexual. O filme tem uma narrativa densa, consistente, com planos elaborados com cuidado e uma luz equilibrada e em tom de mistério.

“Ouroboro” é o único catarinense na mostra competitiva e quando é exibido causa desconforto na platéia. “Eu sempre acho que vou apanhar do público ao final da sessão”, diz Antonângelo. A temática é complexa, e trata de uma relação sadomasoquista entre mãe e filho, cujo grau de parentesco só é percebido nos últimos minutos da projeção. Mas o que sempre ocorre é o aplauso, mesmo diante do crítico público do Festival de Brasília.

No debate ao final da sessão de quinta-feira, os expectadores queriam saber de Antonângelo quem é o pai da criança: do filho ou o marido, já que a mulher aparece grávida no final do filme. “Esta é uma pergunta que eu não posso responder”, reflete Antonângelo.

O diretor diz que fez uma obra aberta e prefere ouvir as impressões do público sobre o curta do que falar das suas escolhas narrativas. É possível até mesmo que os personagens não sejam mãe e filho, mas sim um casal vivendo uma fantasia sexual. O filme foi produzido na Unisul em 2007, durante a conclusão do curso de cinema de Antonângelo e com o apoio da Plural Filmes. A fotografia é de Bernardo Garcia.

Em cena, há somente o casal, interpretado pela atriz Luciana Holanda e pelo estreante Renato Grecchi, de 15 anos, que passou no teste de elenco e queria muito fazer o curta. Mas como a temática de “Ouroboro” é adulta, Antonângelo precisou de uma boa e longa conversa com os pais de Grecchi para rodar o filme com o jovem ator.

(A mesma matéria foi publicada no Variedades do DC de hoje, mas por falta de espaço a versão impressa está com alguns cortes. Aqui vai o texto na íntegra)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Diário Catarinense - Variedades/Cinema | 20.11.2008

Muito além da classificação
FilmeFobia, de Kiko Goifman, e o catarinense Ouroboro, de Maurício Antonângelo, em exibição no Festival de Brasília


O esperado e estranhíssimo FilmeFobia é o longa de hoje da mostra competitiva, no 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. É ao mesmo tempo metacinema, ficção e documentário, e contraria qualquer classificação de gênero. O filme de Kiko Goifman, São Paulo, é uma experiência narrativa que começa pela própria escolha do protagonista, interpretado pelo crítico Jean-Claude Bernardet, um dos principais estudiosos de cinema do Brasil. Bernardet vive Jean Claude, um cineasta que faz um filme sobre a reação dos homens diante de seus medos.

E são várias as fobias na tela: medo de aranha, de avião, de cobra, de sangue, de agulha, de penetração, de botões... Jean Claude, o personagem-diretor dentro do filme de Goifman, explora os limites psicológicos, contrapondo a fobia das pessoas com situações fortes e emocionalmente violentas. A proposta do personagem é demonstrar que a única imagem verdadeiramente autêntica, real e convincente é a de um ser humano em contato com a sua própria fobia.

"Os gestos erráticos, desesperados e fora de controle dos fóbicos trariam a verdade da imagem", acredita o diretor dentro do filme. FilmeFobia é uma espécie de making of de Jean Claude em sua experiência sobre o medo. A estréia internacional do longa aconteceu no 61º Festival Internacional de Locarno, em agosto de 2008, na Competição Oficial Cineastas do Presente, onde foi bastante aplaudido. O documentarista Kiko Goifman é também antropólogo e autor do livro e CD-ROM Valetes em Slow-motion. O tema central do trabalho é a noção de tempo no cotidiano carcerário.

Na mostra competitiva 16mm será exibido hoje o curta catarinense Ouroboro, de Maurício Antonângelo, ex-aluno da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e onde ele produziu o trabalho em 2008, no curso de cinema. Maurício confirmou sua presença na sessão, que ocorre a partir das 14h30min na sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Fontoro. O filme levou os prêmios Sindicine de melhor roteiro e de melhor fotografia no Florianópolis Audiovisual Mercosul deste ano.

Ouroboro designa a serpente que morde a própria cauda num movimento circular. É um símbolo milenar, presente em várias culturas, e com múltiplas interpretações. A versão de Antonângelo é sobre a continuidade da vida, sobre a autofecundação. No filme, há uma relação incestuosa e sadomasoquista entre mãe e filho. Em tom de suspense, o filme traz referências implícitas ao livro O Erotismo, de Georges Bataille.

*Repórter viajou a convite da organização do festival

JEFERSON LIMA* | Brasília

DC - Variedades | 18.10.2008

Contracapa | Marcos Espíndola

A participação catarinense está assegurada na 41ª edição do Festival do Cinema Brasileiro, de 18 a 25 de novembro em Brasília (DF). Ouroboro, curta de 17min dirigido por Maurício Antonângelo, foi selecionado para uma das mostras competitivas. A produção é, literalmente, punk, explorando o pantanoso tema do incesto. E na capital federal estará outro catarinense, Sylvio Back, que exibirá durante a cerimônia de encerramento o longa-metragem Lance Maior (1968).

O GLOBO - blog CineClube | 16.10.2008

Curtas selecionados em Brasília
por Cavi Borges

O Festival de Brasília, um dos mais importantes no país acaba de divulgar os selecionados dessa nova edição que acontecerá em novembropróximo.

Abaixo os curtas em 35mm e depois os em 16mm/vídeo

1. A arquitetura do corpo, de Marcos Pimentel, 21min, MG
2. A Minha Maneira de Estar Sozinho, de Gustavo Galvão, 15min, DF
3. A Mulher Biônica, de Armando Praça, 19min, CE
4. Ana Beatriz, de Clarissa Cardoso, 9min, DF
5. Brasília (Título Provisório), de J. Procópio, 15min, DF
6. Cães, de Adler Paz e Moacyr Gramacho, 16min, BA
7. Cidade Vazia, de Cássio Pereira dos Santos, 13min, DF
8. Minami em Close-up, de Thiago Mendonça, 18min50, SP
9. Na Madrugada, de Duda Gorter, 21min, RJ
10. Nº 27, de Marcelo Lordello, 19min, PE
11. Que Cavação É Essa?, de Estevão Garcia e Luís Rocha Melo, 19min, RJ
12. Superbarroco, de Renata Pinheiro, 16min, PE

Filmes em 16mm/vídeo

1. 2+2=5, de Gui Campos, 7min, DF
2. 32 Mastigadas: 16N e 165, de Maria Vitória Canesin, 13min, DF
3. A Menina Espantalho, de Cássio Pereira dos Santos, 13min, DF
4. Alice, de Edqard Boggiss e Miguel Przewodowski, 20min, RJ
5. Canosa One, de Fellipe Gamarano Barbosa, 18min, RJ
6. Cidade do Tesouro, de Célio Franceschet, 18min, SP
7. Cotidiano, de Renato Jevoux, 14min, RJ
8. Depois das Nove, de Allan Ribeiro, 15min, RJ
9. Depois de Tudo, de Rafael Saar, 12min, RJ
10. Disfarça e Chora, de Robson Graia, 10min30, DF
11. Homicida É, de Gustavo Serrate, 25min, DF
12. Incarcânu A Tiortina, de Tau Tourinho e Gabriel Lopes Pontes, BA
13. Landau 66, de Fernando Sanches, 11min51, SP
14. Mãe, de Luiz Antônio Pereira, 15min, RJ
15. Marcelo Bousada, quem?, de Denilson Félix, 39min, DF
16. Maridos, Amantes e Pisantes, de Angelo Defanti, 12min, RJ
17. Medo do Escuro, de Cauê Brandão, 17min, DF
18. Memórias Finais da República de Fardas, de Gabriel F. Marinho, 35min, DF
19. Minha Tia, Meu Primo, de Douglas Soares, 9min10, RJ
20. Na trilha das guerreiras, de William Alves, 40min, DF
21. Nada Consta 2: Malditos Robôs, de Santiago Dellape e Davi Matos, 15min, DF
22. Nello’s, de André Ristum, 26min, SP
23. Nem marcha Nem chouta, de Helvécio Marins Jr., 8min, MG
24. O Beijo da Meia Noite, de Jefferson Matoso, 14min, DF
25. O Caipira e o Chupa-Cabras, de Joelson Miranda Santos, 12min, GO
26. O que há de ficar, de Felipe Continentino, 14min50, RJ
27. O Rapto da Lua, de Fábio Escovedo e Vinicius Pereira, 19min05, RJ
28. O Velho Guerreiro não Morrerá - O Cangaceiro de Lima Barreto 50 Anos Depois, de Paulo Duarte, 20min,
29. Ouroboro, de Maurício Antonângelo, 17min, SC
30. Poesia do Barro, de Adriana Gomes, 40min, DF
31. Raul de Xangô, de Érico Cazarré, Henrique Siqueira, Marieta Cazarré, 17min, DF
32. Tira-gosto de Poeta, de Danielle Araújo, 24min40, DF
33. V.I.D.A., de Geison Ferreira e Vinícius Zinn, 22min30, SP
34. Varenick com vatapá, de Marcelo Szykman, 18min, SP

(http://oglobo.globo.com/blogs/cineclube/post.asp?t=curtas_selecionados_em_brasilia&cod_Post=133212&a=295)

Blog Cine Luz | 15.10.2008

Ouroboro é o catarinense no Festival de Brasília
por Jéferson Lima


O único catarinense selecionado para o 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é Ouroboro, o filme corajoso de Maurício Antonângelo. Produzido em 16mm na Unisul, o curta aborda uma relação sadomasoquista entre um homem e uma mulher. Mãe e filho? É possível que sim. O fato é que nem todo mundo digere muito bem a narrativa de Antonângelo, um diretor que ainda vai dar muito que falar.

Na mostra competitiva de longas-metragens em 35mm há representantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Ceará. Os selecionados foram divulgados hoje. São seis filmes de longa-metragem; 12 curtas em 35mm; e 34 em 16mm. O festival recebeu um total de 238 inscrições: 28 longas, 129 curtas em 35mm e 81 filmes em 16mm.

Na cerimônia de abertura do festival, em 18 de novembro, será exibido o longa-metragem São Bernardo (1972), de Leon Hirszman, com cópia restaurada. O encerramento ocorre dia 25, com a exibição do filme Lance Maior (1968), do catarinense Sylvio Back, mais cerimônia de premiação.

(http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=2&local=18&template=3948.dwt&section=Blogs&post=113440&blog=414&coldir=1&topo=4023.dwt)

DC - Variedades | 15.08.2008

Contracapa | Marcos Espíndola

O Curso de Cinema e Vídeo da Unisul parte na próxima semana "em caravana" para 19º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, que ocorrerá de 21 a 29 de agosto. A turma leva na bagagem três curtas produzidos aqui no Estado, aliás os únicos representantes catarinenses no festival, que reunirá diretores e produtores da América Latina.

Em "cartaz" estarão A caminho, de Sebastião Braga, Ouroboro (foto), de Maurício Antonângelo - ambos escalados para a Mostra de Cinema em Curso - , e Sofia, de Alexandre Franco, que será exibido na Mostra Brasil.


Planeta Universitário.com | 04.08.2008

Unisul - Filmes produzidos em SC vão a festival internacional

Três filmes produzidos na Unisul participam do 19º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, de 21 a 29 de agosto. Os trabalhos serão exibidos em duas mostras. A Mostra Cinema em Curso terá os curtas "A Caminho", de Sebastião Braga, e "Ouroboro" , de Maurício Antonângelo. E a Mostra Brasil apresentará "Sofia", de Alexandre Franco.
Entre centenas de filmes, só esses três são de Santa Catarina. “A Caminho” fala de questões espirituais. “Ouroboro” - foto - trata do tema incesto. E “Sofia” mostra uma jovem em conflitos de relacionamento.

- Embora não seja competitivo, o festival é uma importante janela, um espaço privilegiado, com presença de diretores e produtores da América Latina; divulga-se o trabalho e a universidade – explica a professora de Cinema e Vídeo da Unisul Tatiana Lee, coordenadora do acervo de audiovisual do curso.

Assessoria de Imprensa Unisul – Universidade do Sul de Santa Catarina
(http://www.planetauniversitario.com/index.php?option=com_content&task=view&id=1178&Itemid=65)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Diário Catarinense - Variedades | 02.08.2008

Sem medo de provocar polêmicas

Maurício Antonangelo não teve receio de tocar em tabus para realizar o curta Ouroboro. A história de uma mulher e um rapaz que mantém uma relação sadomasoquista num apartamento causou polêmica ainda na faculdade, desde o primeiro tratamento do roteiro.

O curta ganhou dois prêmios no FAM deste ano, de melhor roteiro e fotografia. Depois do reconhecimento da crítica, ficou "famoso" na Unisul, como diz Antonangelo.

- É um projeto bem intimista, surrealista, tem um valor simbólico muito grande, apesar do tema polêmico.

O roteiro foi baseado no ensaio crítico de Georges Bataille O Erotismo, bem como nos estudos de Marques de Sade. O diretor seguiu essa linha para explorar a sexualidade e tratar de tabus da sociedade.

- Todo mundo me perguntava se eu tinha receio de executar o projeto, pois era um tema que ninguém tinha trabalhado na Unisul. Eu tinha mais medo de não ir em frente com a idéia do que o contrário. Sempre acreditei no projeto, tinha uma base teórica forte para defendê-lo. Eu sabia que ia sofrer preconceito, como de fato sofri uma certa resistência por alguns que não viram com bons olhos. Ele mexe com o brio das pessoas e acredito que essa é uma das funções de quem faz arte e cinema. Tem que provocar alguma reação para que saiam daquela catarse.

Antonangelo afirma que obteve as reações mais diversas. Uns ficaram chocados, outros impressionados e outros ainda, curiosos.

- Acho fascinante isso, o impacto que causa, me deixa muito feliz. Esta é a função da arte, lutar contra o que está pré-determinado.

As influências para o trabalho de Antonangelo vão desde de Pier Paolo Pasolini a Stanley Kubrick, passando por Tim Burton, David Lynch e Glauber Rocha, diretores nos quais busca inspiração ou força.

(http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2090784.xml&template=3898.dwt&edition=10401)

Diário Catarinense - Cinema | 02.08.2008

Novos olhares catarinas
Curtas de jovens cineastas do Estado no 19º Festival Internacional de São Paulo



Uma singela história de amores frustrados. Uma relação sadomasoquista num apartamento. A evolução espiritual de um homem. Três enredos, três jovens diretores catarinenses, o maior festival de curtas do país. Alexandre Franco, Maurício Antonangelo e Sebastião Braga dirigiram os três únicos curtas catarinenses selecionados para exibição no 19º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, de 21 a 29 de agosto.

Os filmes são Sofia, Ouroboro e A Caminho, dirigidos, respectivamente, pelas pessoas citadas acima. Os três são ex-alunos do curso de Cinema da Unisul e realizaram os filmes como trabalhos de conclusão. São mais que colegas de faculdade: são amigos e se ajudaram nas produções, desde simples troca de idéias a colaborações práticas. Alexandre Franco, por exemplo, fez a trilha sonora para o filme de Sebastião Braga. Eles foram selecionados entre cerca de 550 inscrições de curtas brasileiros para o festival. Ao todo, 107 estarão na programação. O coordenador dos programas brasileiros, William Hinestrosa, explica que a seleção é feita por um comitê de nove pessoas formado por integrantes da organização do festival e convidados. Todos os filmes inscritos foram assistidos por, pelo menos, cinco ou seis pessoas. Após as exibições, foram realizadas reuniões para debater as criações.

- É exaustivo devido a quantidade de curtas e a cada ano temos um número maior de inscritos. O Sofia foi um dos que chamou a nossa atenção, foi bem comentado no comitê de seleção. Consideramos um bom achado entre os universitários - ressaltou.

Enquanto Ouroboro e A Caminho foram inscritos pela Unisul - Sebastião Braga ficou sabendo da seleção para o festival pela reportagem - Sofia foi inscrito pelo próprio diretor. Por isso, será exibido na mostra nacional Panorama Brasil, enquanto os outros dois vão para a Cinema em Curso, exclusiva para universitários.

A professora da Unisul responsável pela seleção de curtas para inscrição em festivais, Tatiana Lee, comentou a escolha.

- O Festival de São Paulo pede os três trabalhos mais representativos feitos na instituição e destes, selecionaram dois, que inclusive se destacaram no 12º Florianópolis Audiovisual do Mercosul. Mandamos mais uns 10 para o Panorama Brasil. É o segundo ano que enviamos material para lá, que é uma mostra muito concorrida no país todo. Ficamos bem orgulhosos pelos três - reforça.

Oportunidade de contatos é o forte do festival

O festival não é competitivo, mas alguns parceiros oferecem prêmios com júris próprios, como o Canal Brasil. Os três catarinenses concorrem ao prêmio revelação, só para universitários, que consiste em serviços (horas de mixagem, transfer para película) e aluguel de equipamentos (câmera, luz) para um próximo filme em película 35mm.

- O festival tem como característica a oportunidade de contatos. Todos os realizadores recebem passagens e hospedagem. Fazemos questão de trazê-los para fazer essa troca de experiências. Recebemos vários curadores de festivais internacionais que vêm para ver os curtas brasileiros, essa nova geração de realizadores. Alguns têm a sorte de serem convidados para outras mostras. Tem debate sobre cinema universitário e são levantadas questões sobre o que se produz nas escolas de cinema e audiovisual. Esses filmes têm espaço forte no festival por dois motivos principais: primeiro porque é o maior público nosso e segundo porque eles mostram seus primeiros trabalhos aqui - situa William.

Não é a primeira vez que um curta catarinense é exibido no festival. No ano passado, foi selecionada a animação O Retrato de Doriana Extra Cremosa Com Sal, de Alan Langdon.

- Foi uma experiência interessante, o festival tem importância internacional. Tenho um trabalho que é experimental e bem independente, não é facilmente aceito em festivais. Para mim, ajudou a divulgar que aqui em Santa Catarina o pessoal está fazendo curtas legais, esses eventos ajudam a botar a gente no mapa, estão querendo saber o que é feito aqui. Foi uma honra. No currículo, vale mais que cinco festivais. Fiz vários contatos, me contrataram para fazer curadoria de filmes - afirma Alan, que é professor na Unisul e recém finalizou o documentário Sistema de Animação, co-dirigido por Guilherme Ledoux, sobre o baterista Toucinho.

( alicia.alao@diario.com.br )

ALÍCIA ALÃO
(http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2090785.xml&template=3898.dwt&edition=10401&section=137)

Ouroboro participa de festival em São Paulo

O 20° Curta Kinoforum - Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo acontecerá de 20 a 28 de agosto de 2009.


tirado de http://www.kinoforum.org.br/curtas/2008/index.php?idioma=1